A escoliose é uma condição médica caracterizada por uma curvatura lateral anormal da coluna vertebral, que afeta aproximadamente 2 – 3% da população mundial, com maior incidência em adolescentes, especialmente do sexo feminino.
Esta condição pode ser classificada em diferentes tipos, sendo as mais comuns a escoliose idiopática, que não possui uma causa aparente, e a escoliose congênita, presente desde o nascimento devido a malformações vertebrais.
Os sinais clínicos da escoliose podem variar de leves a mais perceptíveis, dependendo do grau de curvatura. Sendo assim, é importante estar atento a sinais como assimetria nos ombros, na cintura ou nos quadris, proeminência da escápula de um lado, desalinhamento da cabeça com o centro da pelve e, em casos mais avançados, dor nas costas ou dificuldade respiratória devido à compressão dos pulmões.
Diagnóstico e tratamento
Normalmente, o diagnóstico da escoliose é feito com uma avaliação clínica completa, onde o médico observará a postura do paciente e procurará por sinais de assimetria na coluna. Nessa etapa, o raio- x é um exame importante, usado para confirmar a presença e a gravidade da curva. Ainda assim, existem casos em que exames como a ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) podem ser solicitados.
Os tratamentos para escoliose dependem de fatores como a idade do paciente e a gravidade da curvatura. No geral, para curvas leves a observação regular pode ser suficiente. Contudo, para curvas moderadas, o uso de um colete ortopédico pode ser recomendado para impedir a progressão da curva durante o crescimento.
Além disso, também podem ser recomendados fisioterapia para auxiliar no fortalecimento muscular e a cirurgia, indicada em casos graves.
Reabilitação pós-cirúrgica
Após uma cirurgia de escoliose, nas primeiras semanas, o foco está em permitir que a coluna inicie seu processo de cicatrização. Portanto, é comum que algumas atividades físicas sejam limitadas e de maneira gradual, o paciente é encorajado a realizar exercícios leves para restaurar a mobilidade e fortalecer a musculatura ao redor da coluna.
Com a reabilitação, é possível não só melhorar a recuperação física como também aumentar a confiança do paciente na realização de suas atividades diárias. Em muitos casos, os pacientes são capazes de retornar aos esportes e outras atividades físicas que desfrutavam antes da cirurgia. Contudo, pode haver algumas restrições, dependendo do tipo e do resultado da operação. Por isso, é sempre necessário o acompanhamento médico.
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