Fratura Vertebral: Diagnóstico e Tratamento

A fratura vertebral é uma condição médica que ocorre quando um ou mais ossos da coluna vertebral se quebram. Estas fraturas podem variar em gravidade, desde pequenas fraturas por compressão até fraturas mais complexas com desalinhamento significativo da coluna. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as fraturas vertebrais são uma das complicações mais comuns da osteoporose e afetam milhões de pessoas em todo o mundo, com maior incidência conforme o aumento da idade, especialmente em mulheres pós-menopáusicas.

Geralmente, uma fratura vertebral pode ser causada por enfraquecimento dos ossos, tornando-os mais suscetíveis a fraturas, acidentes automobilísticos, quedas ou impactos diretos. Da mesma forma, condições como câncer podem enfraquecer a estrutura óssea, aumentando a susceptibilidade a fraturas. Os sinais de uma fratura vertebral podem variar, contudo, geralmente o paciente pode notar dor intensa no local da fratura, limitação de movimento, e em casos mais graves, sintomas neurológicos como dormência, fraqueza ou paralisia parcial, que indicam danos aos nervos próximos.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico de uma fratura vertebral, na maior parte dos casos, começa com uma avaliação clínica do histórico do paciente e exame físico para identificar sintomas e possíveis fatores de risco. A confirmação da fratura é normalmente feita por meio de exames de imagem, como raio-x, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). 

Para o tratamento, em geral, os especialistas recomendam o uso de coletes ortopédicos para suporte e estabilização da coluna, fisioterapia para fortalecer a musculatura e melhorar a mobilidade e medicamentos para controle da dor. No entanto, se a fratura for instável ou se houver comprometimento neurológico significativo, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. Os procedimentos comuns incluem:

Vertebroplastia: injeção de cimento ósseo para estabilizar a vértebra;

Cifoplastia: similar à vertebroplastia, mas com balões para restaurar a altura vertebral;

Fusão espinhal: união de duas ou mais vértebras para estabilizar a coluna.

Reabilitação pós-cirúrgica

Os cuidados pós-cirúrgicos são necessários para restaurar a mobilidade, força e função. Isso pode incluir fisioterapia, que é fundamental para recuperar força e flexibilidade, juntamente com instruções sobre como se movimentar para evitar danos adicionais. Nessa fase, os cuidados de acompanhamento são igualmente importantes para monitorar a recuperação do paciente e ajustar o tratamento conforme necessário. Por isso, contar com a colaboração de uma equipe multidisciplinar pode proporcionar o melhor resultado para pacientes que passaram por cirurgias na coluna.

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